Após exibir, em Campinas, dez títulos da 40ª Mostra Internacional de Cinema em São Paulo, o Instituto CPFL promove, na próxima quinta-feira, 03/10, a primeira sessão da série de novembro do Cine CPFL em homenagem a Ingmar Bergman, um dos maiores cineastas em todos os tempos.
Com entrada gratuita, sempre a partir das 19h, o ciclo celebra os 60 anos de lançamento de “Persona – Quando duas mulheres pecam”, um dos temas da Mostra deste ano.
Ao longo do mês, serão exibidos quatro filmes do diretor sueco que reinventou o cinema e, nas palavras do também cineasta Manoel de Oliveira, “superou a linha da genialidade”.
Confira a programação:
03/11
19h
Persona
Ingmar Bergman, 1966, mistério/drama, 95min, 14 anos
Persona era a máscara usada nas tragédias gregas clássicas. No filme, protagonizado por Liv Ullmann e Bibi Andersson, uma enfermeira é encarregada de cuidar de uma atriz que sofre um surto durante uma encenação e fica muda. A relação criada a partir do incidente desperta, entre elas, uma série de reflexões relacionadas a identidade, desejos e, sobretudo, a maternidade.
10/11
19h
O Ovo da Serpente
Ingmar Bergman, 1977, drama, 120 min, 14 anos
Neste retrato de uma sociedade à beira do caos econômico e político é possível captar, nas palavras do historiador Alexandre Enrique Leitão, os contornos do surgimento do nazismo. Visto hoje, serve como alerta sobre o radicalismo de nossos dias.
17/11
19h
Fanny e Alexander
Ingmar Bergman, 1982, drama, 188 min, 14 anos
Em um de seus filmes mais aclamados, Bergman faz um mergulho profundo sobre a infância, o desencanto e a perda da inocência a partir da percepção da morte como a ausência por duas crianças, mas também como abrigo e revelação.
24/11
19h
Saraband
Ingmar Bergman, 2003, drama, 120 min, 14 anos
O último filme do diretor é um acerto de contas entre os personagens de “Cenas de um Casamento”, outro clássico de sua cinebiografia. Anos depois, os conflitos retornam ampliados com a tensão das relações entre pais e filhos, adultos e crianças, homens e mulheres, filmados de par em par a exemplo da sarabanda, uma dança em compasso ternário e lento andamento