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Pastor acusado de estuprar oito meninas se entrega

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Cedoc O pastor foi encaminhado para a cadeia anexa ao 2º Distrito Policial, em Campinas

Cedoc
O pastor foi encaminhado para a cadeia anexa ao 2º Distrito Policial, em Campinas

Um pastor da Igreja Assembleia de Deus de Indaiatuba, responsável por um templo na região do Indaiá, suspeito de estuprar três garotas por cerca de três anos e ter feito outras cinco vítimas desde 1996, se entregou na manhã de terça-feira na Delegacia de Defesa da Mulher (DDM) da cidade, acompanhado de um advogado. Havia um mandado de prisão preventiva contra ele. Segundo a Polícia Civil, os abusos teriam acontecido quando o pastor, de 62 anos, recebia em sua casa as filhas de fiéis para tomar conta delas enquanto os pais trabalhavam. As vítimas relataram ter recebido carícias pelo corpo, e que o autor pagava algum valor em dinheiro para que não contassem a ninguém. Ele nega as acusações.
A investigação dos crimes começou em fevereiro, depois que a mãe de duas garotas procurou a Polícia Civil com uma carta da primogênita, de 11 anos, relatando o abuso que teria sofrido. A caçula, de 7 anos, revelou ter sido abusada pelo pastor. No decorrer da apuração do caso, a polícia descobriu que a tia das meninas, de 12 anos, também teria sido vítima, bem como outras cinco jovens quando ainda tinham entre 7 e 12 anos, porém, as supostas vítimas com mais idade optaram por não registrar boletim de ocorrência e apenas testemunhar. Para validação dos relatos, houve laudo psicológico, que embasou o pedido de prisão. O mandado foi expedido às 19h da última quinta-feira. Nesta terça, na DDM, o pastor negou os crimes e disse ter se entregado por medo de represálias, já que chegaram a circular informações em redes sociais sobre o caso. A companheira dele e as filhas também rebateram as acusações.
O pastor foi encaminhado para a cadeia anexa ao 2º Distrito Policial, em Campinas. Mesmo diante das negativas, a Polícia Civil não descarta que existam mais vítimas. A orientação da DDM é que os pais de vítimas procurem a delegacia para denunciar, caso contrário podem ser responsabilizados. Nenhum representante da Igreja Assembleia de Deus de Indaiatuba foi localizado para comentar a acusação contra o pastor.
Por Jaqueline Harumi

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